Segurança
A segurança, quer numa perspetiva estrita de segurança física e de proteção dos bens de cada um, quer numa visão mais lata de segurança na saúde, no trabalho e nos múltiplos aspetos da vida em sociedade, é uma das condições chave para que se desenvolvam comunidades saudáveis e felizes.
Portugal é, segundo diversos rankings internacionais, um dos Países mais seguros do mundo. O Alentejo e o Concelho de Évora em particular alinham por esse diapasão, mas isso não deixa de tornar a garantia da segurança mais importante do que nunca.
Em primeiro lugar, mesmo em espaços seguros ocorrem episódios de insegurança. Em segundo lugar, a insegurança real ou percecionada, se não prevenidas e combatidas com destreza têm um enorme potencial de alastramento e esse alastramento interessa a todos os que não se coíbem de cavalgar o medo para obterem ganhos políticos ou de outra índole.
No Concelho de Évora, ouvindo os Munícipes, a prevenção da segurança é uma das prioridades para as populações, evitando ocorrências, respondendo rapidamente e com eficácia às que sucederem e protegendo as pessoas e os bens e também o valor imenso da nossa reputação de território seguro, quando queremos ser uma comunidade aberta e atrativa para visitantes, estudantes, trabalhadores e investidores e se aproximam eventos desafiantes como a Évora_27.
Sem ser exaustivo, além do contributo que cada um de nós pode dar para termos um território mais seguro, o reforço das forças da ordem, o aumento da atividade e da ocupação dos espaços, a melhoria generalizada da iluminação pública e o uso das tecnologias mais modernas de vigilância, quando apropriado, são pilares para um modelo que serve a todos.
Em artigo recentemente publicado neste jornal, Afonso Zabumba, Subintendente aposentado da PSP, que conhece bem o nosso Concelho e é candidato nas listas do PS – Évora Viva à Câmara Municipal de Évora, explicitou com grande conhecimento e rigor as vantagens do uso localizado da videovigilância nas cidades, como fator de prevenção e dissuasão, assegurando todos os direitos de privacidade legalmente previstos.
Numa perspetiva de grande ponderação, em reunião de Câmara de 3 de março do corrente ano, face a um estudo concreto para a aplicação da Videovigilância em 12 localizações da Cidade, as vereadoras do PS abstiveram-se alegando a necessidade de avaliar alternativas, considerar os custos e definir prioridades, abrindo espaço para uma reavaliação quando oportuna. A oportunidade é agora. Os eborenses desejam e o Concelho precisa.